terça-feira, 12 de maio de 2015

Rodeio em Cavalos

 

Existem diversos tipos de montarias em cavalos, e pelo que se sabe, geralmente elas são sempre inspiradas nos rodeios que acontecem na América do Norte, porém essa modalidade que é chamada de “cutianos” é realizada apenas pelo nosso país, o Brasil.
Sim, a modalidade de rodeios cutianos é estritamente nacional e o nosso país, é realmente criativo na iniciativa de diversos tipos de rodeios diferentes que acontecem principalmente na cidade de Barretos.
Podemos dizer que desde o ano de 1956 foi que essa modalidade chamada “cutianos” se oficializou, e no decorrer de todo esse tempo diversas regras foram sendo modificadas.
Para você ter uma ideia, o nome “cutianos” tem uma origem bastante curiosa, basicamente se originou do formato do arreio de um “v” ao contrário.
Interessante motar que nesse tipo de rodeio , com essa modalidade , as esporas tem que ser puxadas do pescoço para que possa alcançar também a alça do arreio de acordo com o ritmo do pulo do animal . Alias, o pulo é um dos fatores mais importantes para contribuir na pontuação desse tipo de modalidade. Estima-se que a pontuação seja dada com relação não apenas ao salto do competidor sobre p animal , como também o tempo em que o mesmo poderá ter equilíbrio sobre o cavalo.

Pontuação


A pontuação é dada de acordo com a atitude que o animal poderá saltar , quanto mais alto , maior será a pontuação. Outro fator que também contribui bastante para a pontuação , é o tempo de duração que o competidor para ganhar nota deverá passar o tempo de oito segundos em cima do animal. Enfim a pontuação é entretanto um conjunto de fragmentos para assim ser juntado a dado a nota final .


Traias da modalidade 

Arreio cutiano , corda , espora e sedém





https://www.youtube.com/watch?v=kD17NjCX8_U


Por Leonardo Vinícius

Leonardo Vinicius

Estudante de medicina veterinária , responsável neste blog pela modalidade do rodeio em cavalos , sendo assim especificando como acontece esse esporte . #RodeioNãoMaltrataRodeioTRATA #LongLiveCowboys #Rozeta 



Tipos de ferraduras

Ferraduras de Aço

As ferraduras de aço são usadas ​​para a ferração regular. Comparado com a maioria dos outros materiais, o aço é relativamente barato, fácil de trabalhar e muito durável. A menos que um cavalo seja trabalhado intensivamente, uma ferradura de aço geralmente dura até à próxima ferração. As desvantagens do aço são o seu peso e a pouca capacidade para dissipar o impacto. Em algumas disciplinas, tais como corrida, ferraduras mais leves são preferíveis.

Ferraduras de Alumínio

As ferraduras de alumínio são mais leves do que as de aço, mas o custo é maior e desgastam-se mais rapidamente. O alumínio fundido tem cerca de um terço do peso do aço, mas não são tão duráveis ​​– e são mais difíceis de soldar e trabalhar. O alumínio extrudado é menos frágil e pode ser moldado a quente ou frio. Sendo mais leves, as ferraduras de alumínio também são mais flexíveis, um factor que pode contribuir para o stress da parede do casco, em alguns casos. A flexibilidade do alumínio, no entanto, pode variar muito, dependendo de como é combinado com outros metais. Algumas ferraduras de alumínio são mais rígidas do que alguns tipos de ferraduras em aço. As ferraduras em alumínio podem ser mais abrangentes e mais finas do que as de aço, dando uma maior base de apoio ao cavalo, se necessário, e com menos peso.

Ferraduras Colantes

Plástico, borracha e outros tipos de materiais para ferraduras colantes têm entrado em uso nos últimos anos, mas são mais utilizados para potros ou cavalos com doenças e/ou lesões no casco - as situações em que é melhor não colocar cravos na parede do casco. Uma desvantagem da maioria dos tipos de ferraduras colantes é que não existe liberdade para os talões. Uma ferradura colada por toda a parede do casco inibe a expansão dos talões. Além disso, as ferraduras de plástico e colantes em geral não se seguram bem o suficiente para os cavalos em trabalho intensivo. Muitas inovações e melhorias foram feitas na colagem de ferraduras. Há novos tipos de ferraduras com uma extensão que vai até a parede do casco; a ferradura é colada na parte inferior do casco e também na parede, permanecendo mais segura. Outro tipo de ferraduras colantes incorpora uma camada que reduz a força do impacto. Alguns ferradores desenvolveram formas de colar ferraduras de corrida em alumínio ao casco, permitindo que os cavalos com os cascos pobres que não aguentam os cravos continuem a competir.

Por Luccas Gomes

Luccas Gomes



Luccas Gomes



Estudante de Medicina Veterinária na Universidade de Sorocaba - Uniso - 1ºSemestre de 2015
Responsável por notícias, dicas e ajudas no bem estar dos equinos

Tipos de pelagens dos equinos



                                                                       Alazão

É formado por um grande número de matizes, que vão de uma coloração aloirada-clara até uma avermelhada, lembrando a canela, ou de coloração vermelho-escura, queimada, lembrando a cutícula da castanha. As crinas e as extremidades são sempre da mesma cor do corpo ou mais claras, nunca escuras.



                                                                             Tordilho


É formado pela mistura de pelos brancos constituindo o fundo, com a mescla de pelos pretos , cinzentos, com menor ou maior intensidade de disseminação destes no corpo.




Formado pela mistura de pelos brancos sobre um fundo escuro predominante, fazendo lembrar a cor mais ou menos acentuada da ardósia, caracteriza-se pela cabeça e extremidades negras.

                                                                   

                                                                      Rosilho


    Formado pela mistura de pelos brancos em fundo de pelos amarelados ou alazões, vermelhos ou castanhos escuro, que dão ao conjunto matizes roseis. Apresenta dois subtipos: rosilho-alazão e rosilho-castanho ou ruão.O primeiro é constituído pelas mistura de pelos brancos sobre o fundo alazão, com diversas matizes, consoante maior ou menor intensidade da interpolação de pelos claros.

                                                          
                                                             Tobiano ou pampa

Constituído pela conjugação do branco com outros tipos de pelagens, formado malhas extensas, irregulares ou não, mas bem destacadas. Se a cor branca predomina, a palavra “pampa” deve anteceder as outras cores; e vice-versa, se for o contrárioO tipo tobiano ou pampa pode apresentar tantas variedades quantas forem possíveis se justapor ao branco, desde que formem malhas bem destacadas.



Por Iago Carvalho

Iago Carvalho

                                       
Estudante de medicina veterinária, do primeiro semestre.
A minha função neste blog é deixar vocês por dentro de alguns tipos de pelagens mais conhecidas nos equinos.

Raças de cavalo

De maneira geral, as raças de cavalo se assemelham em sua forma física, como por exemplo nos pescoços alongados ou nas ancas musculosas. A seguir estão algumas raças em que muito se assemelham, porém possuem muitas diferenças também:
American Saddlebred
A história dessa raça esta relacionada com o povo americano. São popularmente conhecidos como cavalos de mostra, apresentando-se tanto na classe de 3 marchas tradicionais (galope, trote e caminhada) quanto na de 5 marchas. É utilizado principalmente como cavalo de sela e de tiro. Essa raça pode medir entre 1,52 a 1,67 metros de altura, podendo pesar entre 450 a 540kg. A cabeça apresenta um perfil reto, longa, fina com pescoço bem arqueado e cernelha bem definida. Qualquer cor é aceita, sendo as mais comuns: preta, castanho, baio e marrom.



                                                   Árabe
Originou-se no oriente médio, é considerada a raça mais pura e antiga, encontrando-se na formação de todas as raças modernas. É considerado um cavalo dócil, delicado, inteligente, fogoso e corajoso. Possui uma silhueta inconfundível e sua cauda embandeirada é uma das características típicas da raça.


                            Quarto de Milha

O cavalo Quarto de Milha é o primeiro cavalo de criação americana. É especialmente apto para o trabalho de condução do gabo, principalmente por seu extraordinário arranque e por ser um cavalo capaz de percorrer curtas distâncias com incomparável velocidade. A cabeça do cavalo desta raça é pequena, com a fronte ampla, perfil reto, com olhos grande e bem afastados entre si. Apresenta temperamento dócil e inteligente. Sua altura fica entre 1,52 e 1,62m. É considerado um dos cavalos mais versáteis utilizado principalmente em provas de hipismo rural, corridas planas, salto e ainda lida com o gado.

                                                 SHIRE
Destacando-se principalmente por seu porte, força e resistência, a raça Shire foi muito importante para a história da Inglaterra. Capazes de levar cavaleiros com suas armaduras medievais, esses cavalos foram amplamente utilizados nas batalhas, além se serem utilizados para montaria da aristocracia da época. De grande porte, os garanhões medem ao menos 1,73m quando adultos, enquanto as éguas medem 1,63m. As cores permitidas para os garanhões são o preto, baio ou cinza, já as éguas podem apresentar cores como o cinza ou ruão. É considerado um cavalo calmo e de comportamento doce. A cauda é implantada alta e encontra-se sempre erguida. As éguas apresentam as mesmas características físicas dos machos, exceto pela estrutura ligeiramente menor e ancas mais largas.




Por Giovana Scaglioni.

Giovana Scaglioni de Oliveira


 Estudante de medicina veterinária, do primeiro semestre.

A minha função neste blog é deixar vocês por dentro de todas as raças conhecidas de cavalo, e as qualidades delas.

Join - Up


Quando criança, Monty Roberts monitorava os Mustangs selvagens e observava uma comunicação não - verbal  entre os cavalos, uma linguagem silenciosa que mais tarde chamaria de 'equus', linguagem incorporada em sua abordagem não - violenta chamada de Join - Up.
Monty desenvolveu o Join - Up para interromper o ciclo de violência utilizado para domar cavalos conhecido como banho de saco, método utilizado pelo seu pai, onde o propósito era quebrar o espírito do animal através da dor e do pânico que era estimulado nos cavalos durante dias.
Através do Join - Up, Monty é capaz de domar um cavalo em apenas meia hora. Neste método ele utiliza a linguagem dos cavalos 'equus' para se comunicar com os mesmos, diminuindo gradualmente o medo do animal fazendo com que ele comece a dar indicações para mostrar que esta pronto para 'conversar' fazendo com que o animal perca o medo e o siga, criando assim uma relação de confiança.
Assim o que era feito antes com violência e em dias, Monty passa a fazer, através do Join - Up em minutos e sem qualquer forma de violência. 
Podemos ver uma demonstração do Join - Up através do link abaixo:
 https://www.youtube.com/watch?v=9Dx91mH2voo&noredirect=1

Por Lucas Pires



Monty primeiro desenvolvido Join-Up ® para interromper o ciclo de violência normalmente aceite na quebra tradicional cavalo. Convencidos de que deve haver um método mais eficaz e suave, Monty criou estas conjunto consistente de princípios usando métodos inerentes do cavalo de comunicação e comportamento de manada. O resultado é uma parceria dispostos em que o desempenho do cavalo pode florescer para o seu pleno potencial, em vez de existir dentro dos limites da obediência. Estes princípios são ferramentas valiosas para entender o que motiva o comportamento do cavalo e aumentar a eficácia em qualquer aplicação. - See more at: http://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-BR&prev=search&rurl=translate.google.com.br&sl=en&u=http://www.montyroberts.com/ab_about_monty/ju_about/&usg=ALkJrhgmjg3lKxtOxOVJiXImMh_eBn9zvA#sthash.gXDuKWyQ.dp

EQUOTERAPIA



EQUOTERAPIA



   A Equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais. A Equoterapia emprega o cavalo como agente promotor de ganhos a nível físico e psíquico. Esta atividade exige a participação do corpo inteiro, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da força muscular, relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio.
   A interação com o cavalo, incluindo os primeiros contatos, os cuidados preliminares, o ato de montar e o manuseio final desenvolvem, ainda, novas formas de socialização, autoconfiança e autoestima.


                                    PROGRAMAS DE EQUOTERAPIA

  • HIPOTERAPIA
A hipoterapia é o método terapêutico e educacional que utiliza os andamentos do cavalo, com o objectivo de desenvolvimento psicossocial recurso para crianças e indivíduos com necessidades educativas especiais, entre eles deficientes físicos, atraso mental, autismo, entre muitas outras patologias. No cavalo são produzidos movimentos tridimensionais (para cima e para baixo, para a esquerda e para a direita, para a frente e para trás), similares aos padrões do movimento humano, este paralelismo favorece a construção da percepção deste movimento. O que posteriormente se traduz em benefícios a nível do sistema vestibular, controlo de movimento, consciência do espaço, dos tempos e muitas outras habilidades. Na Hipoterapia, consoante o nível e o controlo do paciente com o cavalo, pode-se trabalhar num picadeiro ao ar livre ou coberto.

  • EDUCAÇÃO/REEDUCAÇÃO
Este programa pode ser aplicado tanto na área de saúde quanto na de educação/reeducação. Neste caso o praticante tem condições de exercer alguma atuação sobre o cavalo e pode até conduzi-lo, dependendo em menor grau do auxiliar-guia e do auxiliar lateral. A ação dos profissionais de equitação tem mais intensidade, embora os exercícios devam ser programados por toda a equipe, segundo os objetivos a serem alcançados. O cavalo continua propiciando benefícios pelo seu movimento tridimensional e multidirecional e o praticante passa a interagir com o animal e o meio com intensidade. Ainda não pratica equitação e/ou hipismo. O cavalo atua como instrumento pedagógico.

  • PRÁTICA ESPORTIVA
Este programa tem como finalidade preparar a pessoa com deficiência para competições paraequestres com os seguintes objetivos: 
- Prazer pelo esporte enquanto estimulador de efeitos terapêuticos;
- Melhoria da auto-estima, autoconfiança e da qualidade de vida;
- Inserção social;
- Preparar atletas de alta performance.
Este programa abre caminho para competições paraequestres tais como: ­ Hipisto adaptado e Paraolimpíadas.


                QUEM PODE PARTICIPAR

O praticante, para ser incluído no programa equoterapêutico, deve passar por exames médicos e avaliações nos aspectos da saúde, educação e social. Entende-se que estão inseridos nos aspectos de (FRANCI Elisabeth 2003):
Saúde: indivíduos com alterações físicas, psicológicas e/ou mentais.
Educação: indivíduos com distúrbios de aprendizagem de diversas origens.
Social: indivíduos com dificuldades em quesitos sociais como proteção, promoção, prevenção e inclusão. Problemas nestes quesitos influenciam diretamente na cidadania, através da exclusão social, impossibilidade de escolaridade e inexperiência para o mercado de trabalho. São considerados o contexto familiar e comunitário
Esportivo: indivíduos com ou sem distúrbios que desejam fazer da equitação o esporte de sua escolha.

                                                                                                 Por  Laura Zimerman

                                                         

Lucas Pires de Moraes

Estudante de Medicina Veterinária na Universidade de Sorocaba  (UNISO).
Sou responsável, neste blog, de relatar informações, curiosidades, dentre outras coisas relacionas a psicologia equina, baseado no método, criado por Monty Roberts, conhecido como join up.

Conhecendo a arte do hipismo

                                Hipismo



O hipismo é um esporte muito antigo, praticado por um homem e seu cavalo, é praticado como competição desde os Jogos Olímpicos Antigos, porém as regras e as competições como as de hoje em dia, só surgiram no ano de 1883, nos Estados Unidos da América. O hipismo foi incluído nos Jogos Olímpicos Modernos em 1912.

O hipismo esportivo consiste em várias provas. Nas Olimpíadas ocorrem as seguintes: adestramento, saltos e concurso completo de equitação (individual e em equipe). 
O adestramento é a prova na qual o cavaleiro deve executar uma série de movimentos num determinado período de tempo, enquanto são avaliados por uma série de jurados com notas de 0 a 10.
Nos saltos, o cavaleiro deve transpor, com seu cavalo, de 12 a 15 obstáculos numa pista que mede de 700 a 900 metros. O cavaleiro deve fazer duas vezes o percurso da prova. O vencedor será o cavaleiro que errar menos, conquistando mais pontos em menos tempo. Potência, força, velocidade e obediência do cavalo são fundamentais nas competições de salto.
O CCE (Concurso Completo de Equitação) reúne provas de adestramento, cross country e salto. As provas são feitas em um ou três dias. O cross country é realizado numa área que simula um ambiente natural, sendo que o cavaleiro deve passar por obstáculos naturais (tanques de água e troncos de árvores). Vence o cavaleiro ou equipe que somar o maior número de pontos negativos (errar menos), além de apresentar habilidades durante a equitação (harmonia com o cavalo, obediência, resistência e habilidade).



Além dessas provas olímpicas, também existem provas de hipismo não olímpicas, como o enduro equestre (prova em longa distância separada em etapas); volteio (ginástica sobre o cavalo) e a tradicional corrida de cavalo. 


Por Isabella Jordão Ferreira.



LAURA ZIMERMAN




       Estudante de Medicina Veterinária - 1º Semestre 2015

Responsável pelos posts e notícias relacionadas à área de Equoterapia.
Isabella Jordão Ferreira

Estudante do primeiro período de Medicina Veterinária na Universidade de Sorocaba

Aqui no blog irei relatar novidades, curiosidades, informações, e muito mais sobre a arte de montar a cavalo que compreende todas as práticas desportivas que envolvam este animal, o hipismo, sendo esse o maior esporte já feito com cavalos no mundo inteiro.